terça-feira, 19 de abril de 2011

O doce e o amargo no mesmo fim de semana

Apenas hoje consigo um tempo para escrever algumas linhas sobre o fim de semana. Estive em São Paulo, a convite do Colégio Albert Sabin, para participar do famoso Desafio Chocolate. Para aqueles que não conhecem, trata-se do pioneiro evento em que as peças e tabuleiros são de chocolate. Após a iniciativa do Albert Sabin (já está na 8ª edição), alguns outros surgiram no Brasil (terminou esta semana também um evento com peças de chocolate em Cuiabá).

Vale à pena destacar que o Desafio Chocolate é mais do que um simples momento de prazer entre alunos, pais, avós, professores, etc. É, também, um excelente projeto social, uma vez que as inscrições são com ovos de páscoa e a arrecadação é 100% doada para instituições de caridade. Mais uma vez, ponto para o colégio Sabin, que retrata muito bem a filosofia de vida de seu dono/fundador, Sr. Godoy, a quem tive a felicidade de conhecer e perceber o grande ser humano que ele é!

O VIII Desafio Chocolate foi a maior versão até o presente momento, com 1278 participantes! Era impressionante o número de acompanhantes espalhados nas arquibancadas, o que deve seguramente ter totalizado umas 3500 pessoas no colégio durante o dia.

Ainda no Sábado, pela noite, fui convidado pelo Tiago e pela Stephanie para ir ao Shopping e dar uma passada em um barzinho onde se comemorava o aniversário da Rabith. Momentos agradáveis, completando a parte doce do fim de semana.

O amargo, infelizmente, veio logo no Domingo pela manhã, quando embarcava para retornar a Vitória, quando recebí a notícia do falecimento da avó de minha esposa. Dona Virgínia foi uma pessoa maravilhosa, dedicada à família e que não media esforços para ajudar os seus entes queridos. Um fim de semana antes, estávamos com ela na casa de meus sogros. Apesar da avançada idade, estava lúcida e sempre caminhando com suas próprias pernas, sem dar trabalho para ninguém (o que aliás ela não concordaria jamais).

Eu mesmo tive poucos contatos com a D. Virgínia, porque ela morava no interior do Estado. Contudo, nos quase 7 anos de convívio constante com uma parte de sua família, sempre ficou uma excelente referência, confirmada a cada um dos poucos encontros que tivemos, sempre seguido do convite a uma visita, a qual fiquei devendo até o Domingo, quando fui para cumprir uma triste despedida, tão logo cheguei de viagem. Não foi a D. Virgínia quem perdeu a vida, mas sim a vida quem perdeu D. Virgínia; e ficará com saudades.

AI Pablyto Robert
@IA_Pablyto

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