Em um comentário, um leitor me questionou sobre a situação jurídica da FEXERJ.
Eu não me alongarei neste assunto, porque não é o tema do blog. Ademais, quem quiser analisar a situação, basta pedir uma certidão de inteiro teor no Cartório onde seus atos estão registrados. Embora haja um embate judicial entre a FEXERJ e a CBX, neste início de gestão, não pretendo usar este espaço para falar sobre o que já falei no processo, como advogado.
Outro assunto...
Um leitor enviou e-mail, com a seguinte indagação:
"Pablyto, boa tarde! Vi um torneio estranho realizado no ES, em 2006, onde jogaram 2 russos. Pareceu-me suspeito tal torneio. O que pode me contar?" (e-mail recebido em 05/02/2009)
Bom, gostaria de esclarecer que o assunto aqui é arbitragem. Contudo, não tenho nada a esconder sobre o mencionado torneio. Era um IRT em DRR, com 10 jogadores. Eu fui jogador no torneio, não arbitrei e nem organizei o mesmo.
O torneio existiu e realmente participaram esses dois estrangeiros, que estavam a passeio por aqui, curtindo uma praia. Eram dois senhores já de idade, que diziam que não jogavam xadrez há mais de 20 anos. Eu não tive o contato inicial com eles, afinal, eu apenas me juntei com os demais jogadores para jogar, uma vez que o IRT teria um pouco mais de flexibilidade de agenda para as rodadas. Só soube que esses caras participariam depois que o torneio já estava certo e eu havia confirmado participação. Não sabia o rating deles e nem me interessava. Minha única preocupação foi ver o passaporte de cada um e conferir se o nome era real (eu tinha ouvido falar de uns jogadores fantasmas na lista de rating do Brasil, então fiquei preocupado e me certifiquei de que eles fossem quem eles diziam ser e eram). Após o torneio ser calculado, tomei um susto com a quantidade de rating que ganhei e vi que eles tinham elo alto demais para o xadrez que jogavam. Enfim, era tarde demais, eu já tinha jogado e o torneio já tinha sido registrado sem nenhum problema (até porque cópias das planilhas foram enviadas à CBX na época). Alguns amigos meus vieram me falar sobre esse torneio, preocupados que eu tivesse caído em um esquema de rating e tal. Embora entenda a preocupação, só tenho a dizer que não foi o caso. Não me importo com rating. E não teria porque queimar minha reputação por algo tão banal como rating. Não vivo de xadrez e não tenho planos de me tornar mestre, jogo só por hobby. É isto aí.
Abraços!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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